A ELA caracteriza-se por uma doença degenerativa, que afeta o
corno anterior da medula, tronco cerebral e célula de Betz do córtex motor,
causando morte no corpo celular do neurônio motor de maneira crônica e
rapidamente progressiva com óbito em torno de 03 a 05 anos após o início da sintomatologia.
O envolvimento dos neurônios motores superiores leva a espasticidade, clônus e
hiperreflexia, enquanto a alteração dos neurônios motores inferiores resulta em
fasciculação, atrofia, fraqueza e hiporreflexia. Somando a isso, podem-se
presenciar sinais bulbares, incluindo disartria, disfagia e labilidade
emocional.
O tratamento destes pacientes exige uma atenção multidisciplinar com
múltiplas orientações a fim de contribuir na melhora da qualidade de vida. O
tratamento fisioterápico é essencial para o portador de ELA, e a abordagem
permeará durante toda a evolução da doença. A conduta é baseada na prevenção e
no quadro clínico atual do paciente.
Fonte : https://www.unifesp.br
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